Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Quem ronca conhece São Pedro mais cedo.

Por: Ivy Kate Gomes.

Contato: ikategomes@gmail.com

A única certeza que temos na vida é que estamos por aqui de passagem. Imagina se viéssemos com uma data de validade com o tempo de vida impresso, como nos códigos de barra das embalagens, e se, além disso, soubéssemos que esse tempo poderia ser encurtado pelo simples fato de roncarmos? Isso seria terrível! Mas na verdade, esse prazo de validade está geneticamente definido, porém pode ser encurtado sim, devido ao problema dos distúrbios do sono.
Especialistas afirmam que quem ronca vive menos, ou seja, vai passar desta para melhor mais cedo do que deveria! No caso do homem o ronco pode aparecer devido vários fatores: estilo de vida, maior tamanho do conduto faríngeo e pelo fato de a testosterona provocar maior relaxamento dos músculos. Já na mulher, o ronco se torna mais prevalente após a menopausa devido às alterações hormonais.

Existem outros fatores que atingem ambos os sexos como: o aumento de peso, flacidez dos tecidos da garganta devido ao envelhecimento, ação da gravidade que empurra a língua para dentro da garganta, queixo pequeno, tipo Noel Rosa, entre outros. Há quem literalmente defenda a tese que para evitar esse tipo de problema é melhor morar na lua, pois lá os efeitos da gravidade são menores. Sendo assim, tudo ficaria muito mais fácil. As pessoas adoram discutir o óbvio “quem ronca mais, o homem ou a mulher?” Estudos comprovam que para cada três homens apenas uma mulher ronca. Ou seja, os homens roncam muito mais!

O assunto está pipocando nos programas de TV, internet e até nas mesas de bar. Será que o ronco virou moda? Nada disso! Há muito a sociedade vem se conscientizando que ele é um problema, seja para a saúde ou para o relacionamento conjugal. Fato é que o ronco, definitivamente, não é bem vindo. Se não tratado pode desencadear um distúrbio mais grave, conhecido como apneia do sono, que são paradas respiratórias durante o sono em que o organismo tem que fazer um esforço tremendo para que a pessoa volte a respirar. A longo prazo vários problemas podem surgir, como derrame cerebral, infarto, diabetes e impotência sexual.O ronco é o sinal de alerta mais comum que o organismo emite para avisar que algo errado está acontecendo durante o sono. Quem ronca tem sonolência excessiva, falta de disposição e um mau humor insuportável que pode durar o dia inteiro.

Tanto o Ronco quantos as apneias podem ser diagnosticados por meio de um exame chamado polissonografia. O paciente dorme uma noite em uma clínica do sono, monitorado por eletrodos para que se chegue ao diagnóstico correto, que pode ser somente ronco, apneia leve, moderada ou grave. Muitos resistem a este sistema de passar uma noite fora de casa. Mas, existem clínicas especializadas que realizam o procedimento em casa para que o paciente tenha mais privacidade e conforto. Como o ronco e as apneias têm causas multifatoriais, profissionais e formas de tratar é o que não faltam. As máscaras nasais são as mais indicadas, porém, são também as mais rejeitadas. Aparelhos Bucais e exercícios fonoaudiológicos juntamente com uma boa orientação para higiene do sono auxiliam no tratamento e proporcionam muito mais do que uma excelente noite de sono, melhoram a qualidade de vida de quem sofre do problema e de quem dorme a seu lado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário