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domingo, 7 de outubro de 2012

Você ainda acha que roncar é normal?


E, no meio da noite, um barulho te impede de dormir. A cama quase treme, o ruído é ensurdecedor. Você olha para o lado e percebe que seu parceiro está com a boca aberta, a barriga para cima e roncando como igual a um trator…  



Quem ainda não experimentou essa situação, não sabe o quão traumático e desagradável é passar a noite inteira cutucando o companheiro e observando se ele parou de respirar. O ruído pode atingir cerca de 80 a 90 decibéis e as pausas na respiração podem durar cerca de 1 minuto e meio. Essas duas situtações são motivos mais que suficientes para procurar ajuda de um especialista em Sono o quanto antes.

Para quem ainda não acredita que o ronco representa uma séria ameaça a saúde humana, diversos estudos relacionam de forma direta o ronco com diversos tipos de câncer, diabetes tipo 2, obesidade, depressão, AVC e infarto do miocárdio.

Há quem cometa a herege de dizer em pleno século XXI que roncar é normal. Tomara que Deus ilumine essas pessoas e as façam ler esse artigo e tomar alguma atitude para solucionar o problema porque quando estamos roncando ocorre o estreitamento da passagem de ar nas vias aéreas, a oxigenação fica comprometida e a região da garganta fica mais suscetível ao colabamento (apneias). 

As pessoas que sofrem cronicamente com esses episódios em seu sono comumente são pessoas mais impacientes, com dificuldade de aprendizado e concentração e seu funcionamento de uma forma geral é bem mais lento.  Uma das consequências mais frequentes de quem dorme mal é a sonolência excessiva que se estabelece durante o dia em momentos indevidos. A sonolência excessiva diurna (SED) é responsável por aumentar em o risco de acidentes de trânsito e de trabalho em cerca de 7 a 10 vezes. No Brasil ocorrem cerca de 3 mil acidentes por ano por causa de motoristas que dormem ao volante.     

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