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sexta-feira, 20 de julho de 2012

O SONO DURANTE A GRAVIDEZ.

A privação do sono ou o sono irregular da mãe durante a gravidez e a amamentação, pode acarretar ansiedade, aumento de pressão, alterações no humor e até problemas no relacionamento.

PRECISO DORMIR! 

Essa frase é muito repetida pelas mães que acabam de ter bebê. E ela é mais real do que se possa imaginar.
Da mesma maneira que se alimentar, respirar e praticar exercícios físicos, dormir também é uma necessidade vital para o ser humano e, por isso, é comum ouvirmos dizer que necessitamos de oito horas de sono por dia. Porém, devido ao ritmo de vida cada vez mais intenso por diversos motivos e, às vezes, à dupla ou tripla jornada de trabalho, torna-se quase impossível essa quantidade de horas, especialmente durante o primeiro ano de vida do bebê. Sendo assim, a preocupação maior dos especialistas em sono é com a qualidade das horas dormidas. 

Para se ter o cobiçado sono reparador, é importante que a pessoa passe por todas as fases do sono - desde a transição da vigília para o sono superficial até o sono profundo e a fase dos sonhos (sono REM, do inglês: Movimento Rápido dos Olhos). Somente assim a pessoa sentirá a sensação plena de que o seu sono foi restaurador e suficiente para recuperar suas energias. Doenças como diabetes tipo 2, pressão alta, infarto, câncer e depressão são as enfermidades que mais crescem na população mundial, e todas elas estão relacionadas ao estresse e ao cansaço crônico devido à qualidade ruim do sono e aos distúrbios respiratórios do sono, como o ronco e a apneia (paradas na respiração), que atinge cerca de 33% da população brasileira.
A privação do sono, ou o sono irregular da mãe durante o período de gravidez e principalmente da amamentação, pode acarretar aumento da ansiedade, problemas físicos, como aumento de pressão, alterações psicossociais com variações de humor, e no relacionamento social devido à irregularidade do sono. De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, Estados Unidos, perder uma noite do sono diminui a capacidade de armazenar novas informações em cerca de 40%, dificultando a capacidade da memória, do raciocínio e da concentração. A pessoa pode se queixar de indisposição e impaciência, se tornar mais lenta nas atividades diárias e mais suscetível a doenças infecciosas.
Embora a quantidade de sono nos seres humanos seja variável ao longo da vida, é importante a mãe saber que, normalmente, um bebê recém-nascido dorme cerca de 16 horas por dia durante o primeiro ano. É recomendável que, no mais curto espaço de tempo, a mãe acostume o seu filho a dormir em seu berço e, se possível, em quarto separado, pois essa separação faz parte da educação quanto ao sono e do desprendimento natural entre mãe e filho. Esse tipo de abordagem é fundamental tanto para os pais quanto para os seus filhos. Dessa forma os pais vão conseguir relacionar determinadas situações ao adormecer da criança e prevenir as associações equivocadas para o sono, como a presença e a disponibilidade total da mãe a qualquer momento, seja durante o dia ou ao longo da noite.
É fato que, até os três primeiros meses de vida do bebê a situação da mãe é mais complicada, porque o recém-nascido não tem condições de estabelecer seu ritmo biológico, ou seja, a percepção do dia e da noite ainda está confusa e se consolidando. Por causa disso, o bebê pode acordar várias vezes durante a noite, interrompendo também o sono da mãe. Durante esse período, é importante haver um revezamento com o pai, a família ou a babá para permitir o descanso adequado e necessário para a manutenção da saúde da mulher.
Outro ponto importante é os pais saberem criar as associações certas para o bom sono do filho. Consulte um Especialista em Sono para esclarecer as suas dúvidas e melhorar a qualidade do sono de toda a família. 
Fonte: Revista Bebê e Gestante.

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