E, no meio da noite, um barulho te impede de dormir. A cama quase treme,
o ruído é ensurdecedor. Você olha para o lado e percebe que seu parceiro está com a boca aberta, a barriga para cima e roncando como igual a um trator…
Quem ainda não experimentou essa situação, não sabe o quão traumático e
desagradável é passar a noite inteira cutucando o companheiro e observando se
ele parou de respirar. O ruído pode atingir cerca de 80 a 90 decibéis e as
pausas na respiração podem durar cerca de 1 minuto e meio. Essas duas
situtações são motivos mais que suficientes para procurar ajuda de um
especialista em Sono o quanto antes.
Para quem ainda não acredita que o ronco representa uma séria ameaça a
saúde humana, diversos estudos relacionam de forma direta o ronco com diversos
tipos de câncer, diabetes tipo 2, obesidade, depressão, AVC e infarto do
miocárdio.
Há quem cometa a herege de dizer em pleno século XXI que roncar é
normal. Tomara que Deus ilumine essas pessoas e as façam ler esse artigo e
tomar alguma atitude para solucionar o problema porque quando estamos roncando
ocorre o estreitamento da passagem de ar nas vias aéreas, a oxigenação fica
comprometida e a região da garganta fica mais suscetível ao colabamento (apneias).
As pessoas que sofrem cronicamente com esses episódios em seu sono comumente
são pessoas mais impacientes, com dificuldade de aprendizado e concentração e
seu funcionamento de uma forma geral é bem mais lento. Uma das consequências mais frequentes de quem
dorme mal é a sonolência excessiva que se estabelece durante o dia em momentos
indevidos. A sonolência excessiva diurna (SED) é responsável por aumentar em o
risco de acidentes de trânsito e de trabalho em cerca de 7 a 10 vezes. No Brasil ocorrem cerca de 3 mil acidentes por ano por
causa de motoristas que dormem ao volante.
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