* Por: Ivy Kate Gomes
ikategomes@gmail.com
Já parou para pensar quanto barulho existe durante o dia?
É a buzina dos carros no trânsito congestionado, o ambulante gritando na rua, um monte de gente falando alto como se estivesse em um estádio de futebol e por aí vai.
Ainda bem que existe a noite, em que relativamente tudo fica mais silencioso e tranquilo. Porém, esta tranquilidade toda não é para todos, principalmente, para quem tem ao seu lado uma pessoa que ronca.
A noite é que a verdadeira tormenta começa! Você se preparando para se entregar aos braços de Morfeu e ele lá, só rrrrr.... roncando. Dá vontade de sair correndo sem olhar para trás! E, é isso o que mais acontece, casais que já não se aguentam devido a essa poluição sonora noturna: o velho e conhecido RONCO. Quando é o marido que ronca, a mulher fica a beira de um ataque de nervos e, quando é a esposa o sujeito fica a ponto de explodir.
De acordo com a Associação Brasileira do Sono, 3 em cada 10 brasileiros sofrem desse mal.
O ronco é o primeiro sinal que o organismo emite para alertar que existe alguma coisa errada com a respiração durante a noite. Se não tratado ele pode evoluir para a chamada apneia do sono que é uma parada respiratória que ocorre durante o sono e que está relacionada com sérios problemas a saúde, como arritmias, pressão alta, infarto e derrame cerebral.
De acordo com os relatos de pessoas que sofrem de apneia a sensação é terrível. Elas têm a impressão de que vão morrer por falta de ar ou engasgadas. Ao longo do dia são sonolentas e mal humoradas devido à péssima qualidade do sono.
Existem várias formas de tratamento, como o emagrecimento e higiene do sono, uso de aparelhos bucais que avançam a mandíbula e impedem que a língua obstrua a passagem do ar na garganta, a máscara nasal que injeta ar pelo nariz e exercícios fonoaudiológicos para fortalecer a musculatura da garganta. Aquele ronco que a princípio só incomodava o silêncio no meio da noite, não deve ser encarado apenas como um ruído que priva o direito de outras pessoas de dormir em paz. Cuidar desse problema é muito mais do que eliminar o barulho indesejado.
É investir na cobiçada Qualidade de Vida!
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