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domingo, 10 de abril de 2016

MUDE A TEMPERATURA E MELHORE O SEU SONO.


A maioria das pessoas necessita de 7 a 8 horas de sono para funcionar bem. O fato de não dormir o suficiente noite após noite compromete a saúde e encurta a vida.

Da infância à velhice, os efeitos do sono inadequado são capazes de prejudicar profundamente a memória, o aprendizado, a criatividade, a produtividade e a estabilidade emocional, além da saúde física.

De acordo com estudos realizados, diversos sistemas corporais são afetados de forma negativa devido a qualidade do sono ruim ou insuficiente que pode ser causado simplesmente pela temperatura inadequada do ambiente onde se dorme. 

Uma pesquisa publicada recentemente, concluiu que uma noite de sono muito quente pode fazer com que acordemos no dia seguinte com a sensação de estar de ressaca, que inclui retenção de líquidos, pele inchada, dores de cabeça, falta de concentração, lapsos de memória e aumento na pressão sanguínea.

Para se ter uma noite de sono com extensão reparadora, é preciso que o ambiente onde se dorme seja tranquilo e agradável. Para termos um sono perfeito, necessitamos que haja uma queda considerável na temperatura de nosso corpo.

Para que isso aconteça de forma natural, o ideal é que o quarto esteja com aproximadamente 18º C, temperatura necessária para que o corpo perca a quantidade de calor que acumulou durante o dia.  



Segundo a National Sleep Foundation, a temperatura do corpo tende a flutuar durante o dia, mas atinge o ponto mais baixo em torno de 5 horas da manhã. Em seguida, o calor corporal começa a aumentar novamente, conforme vai amanhecendo.


Esta importante queda de temperatura pode não ocorrer da forma esperada se o quarto estiver muito quente ou muito frio, impedindo a temperatura do corpo de baixar entre 4 e 5 horas da manhã, o que prejudica a qualidade do sono.

Referências:

1) National Sleep Foundation - www.sleepfoundation.org 
2) Revista Galileu - www.revistagalileu.globo.com 

ITO Clínica - Ronco Apneia do Sono Reabilitação Oral
Av. Nossa Senhora de Copacabana n. 583 sala 701 Copacabana - RJ.
Tel. (21) 2512 5151         faustoito@gmail.com 

domingo, 3 de abril de 2016

DORMIR É UMA QUESTÃO DE TEMPO?


Todos os seres vivos, inclusive os humanos desenvolveram ritmos de expressão funcional para adaptar-se à alternância entre o dia (luz) e a noite (escuridão).

Auguste Rodin - Le Sommeil (1889-94). 

O ciclo dia e noite associado a herança genética são os principais fatores que ajustam os nossos ritmos para funcionarem corretamente no período de 24 horas. O nosso relógio biológico é controlado por uma estrutura nervosa localizada no hipotálamo chamado de NUCLEO SUPRAQUIASMÁTICO  que orienta todas as funções do organismo ditando os ritmos de acordo com  duração do dia (níveis de luz) e da temperatura da pele.

As informações sobre os níveis de luz no ambiente chegam até este núcleo sinalizando o que está acontecendo fora do corpo e estabelecendo parâmetros que determinam nossas reações internas. Ao mesmo tempo, a glândula pineal responsável pela produção da melatonina aumenta ou diminui a sua produção em função dos dados de iluminação enviados por  meio da retina. Quando a noite vai se aproximando, observamos uma elevação na produção da melatonina estabelecendo o ciclo vigília/sono que por consequência irá causar variações na temperatura do corpo e mudanças bioquímicas como por exemplo, a diminuição da disponibilidade de glicose e de colesterol.

A diminuição do tempo de sono já é considerada uma condição endêmica na sociedade moderna. O nosso ritmo de vida está cada vez mais acelerado, ligado ao trabalho e demasiadamente à internet, o que acarreta enormes dificuldades para a manutenção da saúde e recuperação da nossa capacidade física e mental. Estresse, descuido coma alimentação e o sedentarismo representam os principais fatores que prejudicam de forma incisiva a qualidade do sono e de vida. O resultado é o aumento alarmante de doenças cronico-degenerativas como a obesidade, cardiopatias, diabetes tipo 2, depressão, além do risco aumentado para acidentes de trânsito e de trabalho.

Poucas horas dormidas ou qualidade de sono ruim são responsáveis por graus variados de dificuldade de concentração, de aprendizado e lapsos de memória que ocorrem devido a deficiência da oxigenação do cérebro durante o sono.
Em média a perda de uma hora e meia de sono por noite pode reduzir a capacidade intelectual e o rendimento profissional em até 30%. O adulto com distúrbios do sono fatalmente é mais lento, menos produtivo, mal humorado e frequentemente apresenta sensação persistente de cansaço e indisposição.    

SAIBA QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS LESADOS DEVIDO A PRIVAÇÃO DO SONO. 

1) CÉREBRO (memória): o acúmulo de radicais livres devido a falta de sono danifica células nervosas no hipocampo que reduz a capacidade de reter informações em longo prazo.

2) CORAÇÃO: devido a privação do sono, há um aumento da produção de proteínas típicas de uma inflamação aguda como a fibrinogenio e a proteína C reativa que estão associadas a um maior risco de problemas cardíacos.

3) FÍGADO: a privação do sono de forma crônica eleva o consumo de energia do organismo que gera um desgaste maior do fígado semelhante ao provocado pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas.            

>>> Leia mais em Anatomia do Sono.

Referências
1) Tópicos selecionados em Medicina do Sono - Rubens Reimão 2002. 
2) Revista Ciência e Tecnologia no Brasil FAPESP 2005.             

ITO Clínica - Ronco Apneia do Sono Reabilitação Oral
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